O evento será realizado pelo Ibape-SP com apoio institucional do Crea-SP



De 1 a 5 de fevereiro, o Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo (Ibape-SP), com apoio institucional do Crea-SP, realizará o “1° Seminário Internacional de Avaliação de Bens Rurais e Ambientais”, por meio da Plataforma Zoom.


No decorrer dos cinco dias, o evento abordará temas relacionados à avaliação, perícia e meio ambiente, com a participação de 20 palestrantes nacionais e internacionais, em 13 conferências e uma mesa redonda.


As inscrições são limitadas e, para quem garantir a vaga até o dia 1º de fevereiro, os valores são de R$ 100,00 para associados do Ibape-SP e R$ 150,00 para não associados.


 


 


Saiba mais:


https://ibape.ecommerceflex.com.br/evento_detalhado.php?id=226


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Objetivo é estreitar relacionamentos e absorver experiências



No dia 28 de janeiro o presidente do Crea-SP, Eng.Telecom. Vinicius Marchese recebeu na Sede Faria Lima a visita do presidente do Crea-TO, Eng. Civ. Daniel Iglesias de Carvalho. “Estamos no início de uma nova administração e conversando com vários Regionais. Queremos estreitar relacionamentos e conhecer processos e experiências que estejam em prática em outros estados”, afirmou Daniel Iglesias. Também participou do encontro o superintendente Institucional do Crea-TO, Fred Guerra.  


Depois de tomarem conhecimento das iniciativas do Crea-SP para o novo mandato, os visitantes foram recebidos pela superintendente de Fiscalização, Eng. Maria Edith dos Santos, que apresentou o plano de fiscalização adotado pelo Conselho. 


Para o presidente do Crea-SP, esses contatos são de vital importância. “A troca de ideias é fundamental, pois eu vejo o Sistema como um todo. Daí a relevância dos Regionais se aproximarem”.


 


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Presidente da ABAP, Karine Moreira foi recebida pelo presidente do Conselho, Vinicius Marchese



No dia 19 de janeiro a presidente da Associação Brasileira de Avaliação e Perícia (ABAP), Karine Moreira, visitou o gabinete da presidência do Crea-SP, na Sede Faria Lima, para breve reunião de trabalho com o presidente do Conselho, Eng. Telecom. Vinicius Marchese.

Na ocasião, foram tratadas questões a respeito da Resolução nº 4.754/2019, editada pelo Banco Central (Bacen), a qual determina a dispensa de visita de inspeção (vistoria) nas avaliações de imóveis por profissionais habilitados, através de Modelo de Precificação, em discordância com as normas da ABNT vigentes. Representando a UNAPP, o Eng. Agron. André Luiz Borrasca externou sobre o engajamento das entidades de classe nesta questão, bem como a discussão em andamento no Colégio de Entidades Regionais.  

Também participaram da reunião o diretor administrativo da Mútua, Eng. Seg. Trab. Ronaldo Florentino dos Santos, e o Eng. Civ. Mauro Montenegro, conselheiro do Crea-SP .

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Eng. Vinicius Marchese falou sobre Transformação Digital no Crea-SP



No dia 19 de janeiro o presidente do Crea-SP, Eng. Telecom., Vinicius Marchese, participou de live promovida pela Universidade Nove de Julho (Uninove), com apresentação da coordenadora do Programa de Inclusão Universitária Uninove (Priuni), Viviane Patrício Delgado. O principal tema abordado foi o processo de Transformação Digital pelo qual passa o Conselho. Logo no início, o presidente do Crea-SP lembrou que em 2020 as engenharias se mostraram fundamentais para a sustentação e desenvolvimento do país e a prova disso foi a alta performance nas áreas do Agronegócio, Telecomunicações, Construção Civil e Geociências, vitais para os tempos de pandemia.


Esse cenário inspirou a atual gestão do Crea-SP a inaugurar uma fase que posiciona o profissional no centro de uma transformação digital. “O que pretendemos com esse processo é conquistar a excelência na prestação de serviços às empresas e profissionais registrados, bem como explorar ao máximo as opções de relacionamento entre esse público e as instituições de ensino e entidades de classe” – disse o presidente do Crea-SP. O projeto de transformação proposto pelo Conselho se baseia em cinco pilares: gestão transparente e colaborativa; fiscalização digital; serviços ágeis e inteligentes; capacitação profissional; e conexão com empresas e governos.



Durante a live, o Eng. Vinicius Marcheses explicou que o Crea-SP busca transformar-se em uma plataforma em que todas essas iniciativas possam dialogar em torno de uma unidade e um ambiente propício ao bom atendimento da sociedade. “Nosso objetivo é ser referência no setor público. E, para isso, é necessário incentivar a transformação digital e a cultura de inovação, e cultivar um sentimento de desafios”.


O plano de transformação digital do Crea-SP consiste em: ampliar as atividades de fiscalização; implantar o conceito de compliance com técnicas que permitirão a integridade da administração pública; capacitar tecnicamente os funcionários; intensificar a comunicação institucional por meio de canais digitais e a representatividade do Conselho com o poder público.


Capacitação e futuro


Vinicius Marchese também destacou que todas as empresas ou instituições passarão por esse processo de evolução. “Os novos profissionais devem saber que encontrarão esse cenário no mercado de trabalho. Nós, do Crea-SP, queremos abordar essas possibilidades, identificando habilidades e capacitando o profissional para a realidade do futuro. O país precisa de profissionais eternamente insatisfeitos, que não se acomodem, que busquem por melhorias o tempo todo”.


Informações aos estudantes


Na última parte da live, o presidente do Crea-SP respondeu a várias perguntas de estudantes que acompanhavam a transmissão. Foram esclarecidas dúvidas sobre registro de recém-formados, futuro das profissões ligadas ao Conselho, mercado de trabalho e outras questões administrativas que regem o exercício profissional.



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Para o presidente Vinicius Marchese trabalho conjunto garantirá modernização



O presidente do Crea-SP, Eng. Telecom., Vinicius Marchese participou no dia 22 de janeiro da primeira reunião dos Creas Sudeste da gestão 2021/2023. Para o engenheiro, o objetivo para esse triênio é desenvolver um trabalho conjunto de modernização, inclusive da legislação. “Nos próximos três anos pretendemos agregar valor aos serviços prestados pelo Crea-SP, por meio de uma transformação digital, mudando a cultura da instituição. A integração de todos os Creas junto a um Sistema gerido pelo próprio Conselho Federal e por seu presidente Joel Krüger, ajudará muito na desburocratização dos serviços. Dessa maneira, vamos oferecer um atendimento mais ágil e eficiente aos profissionais registrados “, disse Vinicius Marchese.


Também participaram da reunião os presidentes do Crea do Espírito Santo, Eng. Agr. Jorge Silva; e do Rio de Janeiro, Eng. Eletric. Eletrotec. Luiz Antônio Cosenza (remotamente), e o presidente do Confea, Eng. Civ. Joel Krüger. Todos foram recebidos pelo presidente do Crea-MG, Eng. Civ. Lucio Borges e seu vice-presidente, Eng. Mec. Edilio Veloso.  

Troca de experiências


Para o presidente do Crea-MG, essas reuniões são muito importantes para o Sistema Confea/Crea e Mútua. “É a oportunidade de trocar experiência, aprender e apresentar o que estamos realizando. Aqui, recentemente, fizemos uma migração da plataforma de serviços, que representou um passo de muita coragem rumo à modernização e melhoria do atendimento ao profissional e à sociedade”.


O presidente do Confea acredita que encontros como esse servem para aproximar ainda mais os Regionais, que muitas vezes têm características semelhantes e podem colaborar para a o aperfeiçoamento da gestão e de relacionamento com o Confea. “Em momentos assim, podemos tratar de questões de normativos que precisam ser aprimorados e, principalmente, temas de interesse da sociedade em geral, como ações nas áreas de políticas públicas e de fiscalização. Esse é o grande produto que nós podemos entregar dessas reuniões “, ressaltou Joel Krüger.


Em sua primeira gestão à frente do Crea-ES, Jorge Silva encarou o encontro como uma chance de aprender com presidentes que já têm experiência, em especial nas questões relativas à fiscalização e administração. “Acho muito importante a união dos Creas, em razão de lutarmos pela valorização profissional “, destacou Jorge Silva.



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Nomes foram anunciados durante primeira Plenária do ano



Nesta quarta-feira, 20 de janeiro, o Crea-SP realizou na Sede Angélica a tradicional cerimônia de Renovação do Terço, empossando novos conselheiros nas funções de titulares e suplentes, para o mandato 2021-2023. Na abertura da sessão, o presidente do Conselho, Eng. Telecom. Vinicius Marchese, ressaltou a importância e a missão dos profissionais empossados. “É fundamental lembrar que o trabalho deve ser realizado pensando nos profissionais que estão do lado de fora, que dependem das decisões tomadas aqui dentro. Por isso, peço foco nas prioridades e nos profissionais que representam o nosso principal ativo, que sustentam a estrutura do Conselho. Compartilho com vocês essa responsabilidade. Sejam bem-vindos. O Crea-SP é a casa de todos os profissionais”.

Para o Eng. Carlos Eduardo Vilhena de Paiva, conselheiro federal que atuou como conselheiro do Crea-SP por cinco anos, cada conselheiro deve ter em mente que representa o anseio de cerca de 300 mil profissionais registrados. “Todos estão aqui para defender o exercício profissional e a sociedade. Cumpram com honra essa missão”.

O diretor-geral da Mútua, Eng. Eletric. Renato Archanjo de Castro, parabenizou os conselheiros em novo mandato e se colocou à disposição de todos, com o objetivo de aproximar cada vez a instituição dos profissionais.


Veja aqui a relação dos conselheiros e suplentes para o mandato de 2021-2023.

Termo de posse

Como parte da cerimônia, o presidente do Crea-SP recebeu no palco a Engª Civ. e Oper. Eletrotec. Conceição Aparecida Noronha Gonçalves (foto abaixo), indicada pela Associação de Engenheiros e Arquitetos de Campinas (AEAC), para a entrega simbólica do Termo de Posse aos conselheiros da Renovação do Terço.


Novo mandato


O Eng. Eletric. Fernando Trizolio Junior (foto abaixo), assume pela primeira vez a função de conselheiro no Crea-SP, como membro da Câmara de Engenharia Elétrica (CEEE), declarando que “a expectativa é grande, pois o Crea-SP é essencial para os profissionais das Engenharia, da Agronomia e das Geociências. Sem o Conselho não teríamos as nossas profissões organizadas, nem uma fiscalização sobre as atividades que exercemos. Por outro lado, o profissional sem o Crea-SP não teria qualquer tipo de respaldo depois de formado. Neste contexto, meu papel como conselheiro, creio que é de extrema importância no auxílio à Câmara e ao Conselho para condução de novos projetos, como o que o presidente Vinícius vem implantando, principalmente na área de tecnologia com a Transformação Digital.”


Fernando Trizolio Junior foi indicado pela Associação de Engenheiros, Arquitetos e Engenheiros Agrônomos de Bebedouro e antes foi inspetor da Comissão Auxiliar de Fiscalização durante 10 anos.



Já o Eng. Ftal. Ulysses Bottino (foto abaixo) está retornando à Câmara Especializada de Agronomia depois de sete anos da sua primeira passagem pela autarquia, à época como seu representante no Conselho Estadual do Meio Ambiente (CONSEMA). Sobre o seu retorno, Bottino destaca a satisfação com a oportunidade e “pelo convívio com colegas que se pautam pela ética e pela idoneidade”, neste momento em que o Conselho “promove uma transformação tecnológica que vai ao encontro das demandas da sociedade e dos profissionais da área.”



Na sequência, a Comissão Eleitoral iniciou o processo de eleição da nova diretoria do Crea-SP, além dos representantes das Câmaras no Plenário e dos membros das Comissões Permanentes. O processo foi coordenado pelo Eng. Agr. Arlei Arnaldo Madeira, com o apoio do Eng. Civ. João Bosco Nunes Romeiro (juntos na foto abaixo).


Toda a eleição foi realizada no modo online, via internet, com o uso de smartphones e notebooks. Após computados os votos, o presidente do Crea-SP comunicou a indicação do seu vice-presidente, o Eng. Clóvis Sávio Simões de Paula, além dos diretores de Educação (Instituições de Ensino) e de Entidades de Classes (veja abaixo todos os nomes).


 “Hoje definimos os profissionais que vão trabalhar durante todo o ano de 2021 para o profissional registrado, com objetivo de atender suas demandas. Com a nova diretoria formatada, esperamos fazer um Conselho cada vez melhor”, finalizou.

Veja a nova composição da Diretoria do Crea-SP:


Presidente: Eng. Vinicius Marchese Marinelli
Vice-Presidente: Eng. Clóvis Sávio Simões de Paula
Diretor Administrativo: Eng. Joni Matos Incheglu
Diretora Administrativa Adjunta: Enga. Cláudia Cristina Paschoaleti
Diretor Financeiro: Eng. Luiz Augusto Moretti
Diretor Financeiro Adjunto: Eng. Marcelo Akira Suzuki
Diretor Técnico: Eng. Antonio Roberto Martins
Diretor Técnico Adjunto: Geog. Marcos Aurélio de A. Gomes
Diretor de Valorização Profissional: Geol. Sebastião Gomes de Carvalho
Diretor de Valorização Profissional Adjunto: Eng. Ricardo de Deus Carvalhal
Diretor de Relações Profissionais: Eng. Kleber Rezende Castilho
Diretor de Relações Institucionais: Eng. Mamede Abou Dehn Júnior
Diretora de Entidades de Classe: Engª Ligia Marta Mackey
Diretor de Educação: Eng. Civil Salmen Saleme Gidrão



 


Na quinta-feira, números da Mútua


Dando continuidade à Sessão Plenária Ordinária nº 2069, os conselheiros voltaram a reunir-se na quinta-feira (21) e, após cumprimento de um minuto de silêncio em homenagem póstuma ao conselheiro Eng. Roberto Atienza, o presidente Vinicius Marchese convidou o diretor-geral da Mútua São Paulo, Eng. Eletric. Renato Archanjo de Castro (foto abaixo), a fazer um relato sobre as recentes iniciativas da nova diretoria da instituição.



O Eng. Renato comentou o fortalecimento do convênio com as Entidades de Classe e também falou sobre a declaração para inserir a ART como comprovante de renda. Outra iniciativa destacada foi a nova modelagem dos serviços reembolsáveis oferecidos pela Mútua, que agora estão reunidos em quatro grupos: Garante Saúde, Férias Mais, Ajuda Mútua e Equipa Bem. “Estamos criando formas de auxiliar as entidades e os profissionais na obtenção dos recursos. Vamos fazer todo o possível na Mútua para que tenham esse acesso facilitado”, finalizou Renato Archanjo.


Na sequência, o Eng. Vinicius Marchese deu andamento à pauta do dia – leitura de extratos de correspondência, comunicados, julgamento dos processos e homologação do calendário anual de Sessões Plenárias para exercício de 2021, além da composição das Câmaras Especializadas e das atas das Sessões Plenárias 2067 (Ordinária) e 2068 (Extraordinária). No encerramento da sessão, o presidente desejou êxito a todos os conselheiros e diretores durante o ano de 2021.



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Da básica energia elétrica às novidades da automação e dos aplicativos



No dia em que foi feita a entrevista para esta reportagem — com o coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Elétrica (CEEE), o Eng. Eletric. e Eng. Seg. Trab., Rui Adriano Alves —, uma das notícias que catalisavam as atenções no Brasil tinha como centro exatamente o setor elétrico. Era sexta-feira, 6 de novembro, e o país ainda assistia perplexo às agruras da população de Macapá e mais uma dúzia de municípios do Amapá que completavam o terceiro dia consecutivo sob os efeitos de um apagão na rede de energia elétrica. A causa: o incêndio de uma subestação redutora de tensão do sistema de abastecimento, provocado pela queda de um raio nas instalações. Quase 800 mil pessoas padeciam com a falta da eletricidade em seus lares, locais de trabalho, lojas e em ambientes públicos. Em decorrência foram afetados outros serviços públicos como os de fornecimento de água, telefonia e internet, ampliando o transtorno e os prejuízos.


“Costumamos dizer que essas coisas acontecem por falta de engenharia” comentou Alves. “Claro que lá o motivo do apagão foi um fenômeno natural, que não temos como evitar que aconteça. Mas, a prevenção a essas ocorrências e maneiras de evitar que causem tanto estrago estão ao alcance da administração. Quando a administração técnica pelo menos é realizada por um engenheiro habilitado, isso tende a não acontecer. A questão é a falta de engenharia, de investimento e de gestão pública”.


O risco: perdas materiais e humanas


O acontecimento, segundo o engenheiro, serve como mais um alerta para a necessidade de haver fiscalização e presença de responsáveis técnicos para evitar problemas dessa gravidade e que deixam a população à mercê da falta de serviços por tantos dias. Problemas semelhantes estiveram por trás de outras grandes tragédias ocorridas recentemente tendo como ponto de partida o mau estado de sistemas elétricos.


O incêndio do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, que ardeu na noite de 2 de setembro de 2018, aconteceu por falhas básicas como fios desencapados e expostos. O resultado foi a destruição de 93% do patrimônio histórico e científico da instituição, uma perda que o mundo inteiro acompanhou e lamentou.


O descaso com a situação das instalações elétricas, além de graves prejuízos materiais, causou a perda de vidas humanas em outros dois casos recentes que ganharam as manchetes, ambos ocorridos também no Rio de Janeiro. No centro de treinamento do Flamengo Futebol Clube, na zona oeste da cidade, morreram 10 jovens jogadores da base do time no dia 8 de fevereiro de 2019, quando um problema num aparelho de ar-condicionado ateou fogo no alojamento. E, sete meses depois, mais 23 pessoas morreram no Hospital Badim, na zona norte carioca, em decorrência do fogo causado por um curto-circuito num gerador de energia situado no subsolo do prédio.


Em comum entre esses casos, além da origem dos incêndios ter sido alguma falha de manutenção de sistema elétrico, há o fato de que os locais dos sinistros não tinham um engenheiro eletricista responsável. “A nossa responsabilidade é muito grande”, afirma Alves. “Para proteger a sociedade, é necessário manter uma fiscalização firme e forte”, diz.


Área abrangente


No Crea-SP, a CEEE tem 54 conselheiros. Alves é representante da Associação de Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Guarulhos, entidade que tem mais de 50 anos de existência. Entre os conselheiros da CEEE, como ocorre nas demais câmaras, há profissionais representando sindicatos de engenheiros, associações profissionais e universidades.


A área profissional coberta pela fiscalização da CEEE é bastante abrangente. Compreende, de acordo com sua habilitação específica, limitada à formação curricular, engenheiros que atuam com sistemas computacionais, sistemas de comunicação e telecomunicações, eletrotécnica (comercialização, geração, transmissão e distribuição de energia elétrica) e eletrônica (computação, microeletrônica, circuitos integrados, controle e automação industrial) e mais engenheiros biomédicos e tecnólogos de nível superior.


“O nosso desafio no Crea-SP, de fazer a fiscalização de todas essas áreas, é diário. É um processo complexo e há muito para ser feito, desde a Câmara dizendo o que é para fiscalizar até o trabalho do fiscal na ponta. E nunca estamos satisfeitos. A gente sempre busca uma maneira de melhorar a fiscalização”, explica.


Uma das complexidades é o fato de que há muitos leigos atuando na área. “Isso deixa a sociedade exposta”, ressalta o coordenador da CEEE. O trabalho da Câmara Especializada do Crea-SP é fiscalizar essa realidade e reduzir o grau de exposição a problemas como a falta de responsáveis técnicos, que estão na raiz de tragédias como as citadas no início deste texto. Mas o desafio é ainda maior, nota Alves, “porque as regras legais também estão em constante mudança e é preciso encontrar formas de adequar-se ao seu cumprimento”.


Universidades e técnicos


No campo das escolas de Engenharia, outro que é objeto da fiscalização do Crea-SP, Alves aponta o desafio da difusão do ensino a distância, o EaD. A função do Conselho é ceder atribuição ao profissional a partir do plano curricular do curso, autorizado por sua vez pelo Ministério da Educação. A maneira de lidar com essa nova situação está sendo encaminhada.


No Crea-SP, a CEEE, segundo seu coordenador, está decidindo junto com as Câmaras de Engenharia Civil e de Mecânica, que documentação passará a ser requisitada para as universidades que oferecem o EaD. “Temos de ter ferramentas para julgar se o curso é bom ou não, se o profissional lá formado deve merecer todas as atribuições pedidas ou que atribuições ele pode receber. Há cursos em EaD que são bons e há os presenciais que são ruins. Não vamos pré-julgar, até porque a pandemia, impondo as atividades remotas, derrubou o preconceito, de quem tinha, contra o EaD”, diz.


Diversas universidades já estão dando cursos de engenharia 100% EaD em São Paulo e nos demais estados do país. Esse tipo de organização coloca mais motivos para a cautela. O coordenador dá o exemplo de um curso com um polo em Rondônia cuja matriz é em Batatais, no interior paulista. “Não temos como saber ainda que atribuições conceder aos formados de lá. O objetivo é chegar a algo que seja justo com todos os lados, mas sempre no sentido de proteger a sociedade”, diz.


Se o ensino superior requer atenção, existe hoje também uma preocupação com a movimentação que têm tido as entidades dos técnicos de nível médio. Na área coberta pela CEEE, há uma discussão sobre a ampliação das atribuições dos técnicos em Eletrotécnica trazida pela Resolução nº 074 que o Conselho Federal dos Técnicos Industriais baixou em julho de 2019.


Outra questão que está sendo tratada diz respeito à autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para que as empresas de Serviço de Comunicação e Multimídia possam ter somente um técnico como responsável pelo serviço. “Estamos estudando ter uma conversa com a Anatel para tentar rever algumas coisas, para que os responsáveis técnicos em alguns casos — não em todos — devam ser profissionais de nível superior, engenheiros e tecnólogos”, aponta.


Tecnologias: cada dia uma novidade


Além de sua abrangência, a Engenharia Elétrica é uma das mais dinâmicas e está em contínua expansão por estar ligada a grande parte do incessante desenvolvimento tecnológico. “Cada dia é uma coisa nova, há um celular novo. Agora vem o 5G, a quinta geração da telefonia celular. Ficando só nesse campo, imagine como seriam piores as coisas agora na pandemia, sem as telecomunicações que nos permitem o trabalho remoto e a telemedicina”, ressalta. E adicione-se a isso a internet das coisas, a robótica, a manufatura 4.0, a renovação constante dos aparelhos eletroeletrônicos, os sistemas que permitem o funcionamento de todo o complexo de computação, o armazenamento de dados, a segurança eletrônica etc. Quase tudo que surge de novo, ao mesmo tempo, depende de energia elétrica.


Alves foi professor e diz que costumava brincar com os alunos dizendo: “A Elétrica é a mais fascinante das engenharias, mas também é a mais difícil. Você abre uma tomada e não sabe se ali há energia ou não. Todo mundo acha que está tudo bem se a lâmpada está acesa. Mas há muita coisa por trás. Os últimos 10 inventos, se for verificar, estão todos conectados à rede elétrica, têm eletrônica”, diz.


Tudo isso, representa mais trabalho para a CEEE: definir como fiscalizar as novidades, as tecnologias que estão chegando e suas múltiplas repercussões de diversos modos. A Câmara recebe constantemente novas demandas de discussão. O coordenador dá exemplos: “A empresa que montou um aplicativo basicamente de entrega de comida precisa ter um engenheiro como responsável técnico? Mas, e se for um aplicativo para a entrega de uma medicação, ou de uma vacina, precisa?”.


“São questões novas que chegam à Câmara e são discutidas aqui. Há muitas opiniões diferentes, porque temos profissionais de diferentes áreas, com pontos de vista diferentes. Isso é importante para entender e enfrentar o que é novo”, diz o engenheiro Alves. “Para proteger a sociedade, a gente não pode ficar para trás.”



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Novos acordos e convênios representam avanço da fiscalização



A Câmara Especializada de Geologia e Engenharia de Minas (CAGE), conta com quatro geólogos e dois engenheiros de minas como conselheiros. Coordenada pelo Geol. Ronaldo Malheiros Figueira, a CAGE tem priorizado a criação de grupos técnicos de trabalho e participação em convênios e eventos externos. 


Em uma das reuniões mais recentes da CAGE, realizada em novembro, os conselheiros trataram, entre outros assuntos, do aprimoramento dos processos de fiscalização por meio de termos de cooperação técnica com a Agência Nacional de Mineração (ANM), a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) e com o Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE).


Esses acordos – uma espécie de garimpo de parcerias – propiciarão avanços nas principais áreas de trabalho da Câmara Especializada de Geologia e Engenharia de Minas: as atividades de pesquisa e exploração mineral, o meio ambiente e o aproveitamento de águas subterrâneas. “Esses convênios vão agilizar os processos da fiscalização indireta das três grandes frentes de trabalho da CAGE e, com orgulho, lembro que os embriões dos três convênios foram gestados nesta Câmara”, disse Malheiros. 


Reforço da Defesa Civil


O coordenador destacou também um convênio que foi assinado em setembro, entre o Confea e a Secretaria Nacional de Defesa Civil, órgão do Ministério do Desenvolvimento Regional. Segundo Malheiros, o ponto de partida desse acordo foi uma proposta originada em São Paulo em 2016 e levada à Coordenadoria Nacional das Câmaras Especializadas de Geologia e Engenharia de Minas. O entendimento resultante prevê agora a elaboração de um projeto-piloto, a ser aplicado inicialmente em três localidades, integrando as competências de ambos os órgãos, fortalecendo o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil. Os próximos passos serão reuniões em São Paulo, Pernambuco e Paraná, estados escolhidos para o desenvolvimento das três unidades.


Malheiros esclareceu que o acordo com a Defesa Civil aponta para a criação de uma política nacional de gestão de riscos e desastres – algo essencial para diminuir as ocorrências de problemas nas áreas geológica e de mineração. O plano de trabalho determina estabelecimento de protocolos de atuação conjunta permanente, em prol da redução dos riscos e da melhoria da gestão dos desastres naturais, garantindo assim mais segurança à população.


Isso será feito por meio de ações como a definição de processos e metodologias de trabalho e a capacitação dos agentes envolvidos. “A assinatura do acordo é o ponto inicial de um trabalho que vai durar anos. A partir desses três projetos-pilotos, criaremos uma sistemática de preservação de vidas humanas para todo o Brasil”, afirmou Malheiros. O coordenador participa do grupo técnico constituído para gerenciar o cumprimento do acordo como um dos dois representantes do Confea, ao lado do conselheiro federal Eng. Agr. Annibal Margon.


Fiscalização na “boca do caixa”


As iniciativas de acordos e convênios, na visão do coordenador da CAGE, extrapolam a função de fiscalização. O objetivo é abrir outras frentes para o cumprimento dessa missão de verificação do cumprimento das responsabilidades técnicas de engenheiros e geólogos. “Assim, passamos a atuar na boca do caixa. Ou seja, são maneiras de buscar a previsão e a antecipação aos problemas. Por isso, com foco nos convênios”, relatou.


Para Malheiros os acordos de cooperação técnica também levam ao protagonismo do Crea-SP para o âmbito nacional e contribuem para o desenvolvimento de políticas públicas. O atual coordenador está na CAGE desde 2016 e ajudou a reestabelecer um convênio antigo com o Ministério das Minas e Energia. Essa renovação foi feita em 2018. “Tudo isso vai além da atuação como órgão de fiscalização”, avaliou. 


Abaixo e acima do solo


Faz todo o sentido que se busquem as parcerias quando se observa a amplitude das atividades a serem cobertas pelo olhar da Câmara Especializada na missão de verificar o cumprimento das responsabilidades técnicas e legais atribuídas a engenheiros de minas e geólogos. Ficando apenas no que se refere à atuação empresarial, são objeto da fiscalização empresas de pesquisa mineral, extração e beneficiamento de bens minerais e/ou substâncias fósseis; perfuradoras de poços tubulares para captação de água subterrânea; prestadoras de serviços profissionais de Geologia e Engenharia de Minas; empresas que atuam com o uso de explosivos; e as que atuam na área ambiental.


Ao mesmo tempo são fiscalizadas empresas públicas, estatais, paraestatais, empresas de economia mista e autarquias. E ainda outras empresas que desenvolvam atividades correlatas à Geologia e à Engenharia de Minas, as pessoas físicas e jurídicas detentoras de títulos minerários e profissionais e leigos que atuam na área. O olhar também se dirige às escolas que formam os profissionais de Geologia e da Engenharia de Minas.


Entre as atividades exercidas pelos profissionais e empresas da área estão os requerimentos de pesquisa mineral, os requerimentos de concessão de lavra e planos de aproveitamento econômico de jazidas, os pedidos de registro de licenciamento, os levantamentos geológicos, incluindo os serviços de fotointerpretação e mapeamento, os levantamentos geofísicos, fluviais, marítimos, terrestres, aéreos, subterrâneos e os geoquímicos de sedimentos de corrente, solo, rocha e água. Também se incluem os projetos, a locação e a execução e desenvolvimento de poços, testes de vazão e atividades afins, bem como a manutenção e limpeza de poços tubulares profundos ou obras de captação subterrânea.


Pandemia: durante e depois


Uma preocupação do coordenador da CAGE é com a normalização das atividades pós-pandemia da covid-19. No âmbito da Câmara, como de todo o Crea-SP, as reuniões presenciais estiveram suspensas por algum tempo, obedecendo às recomendações de especialistas em saúde e os protocolos da prefeitura de São Paulo. Ele conta um pouco do que foi esse período inédito na história: “Fizemos reuniões por videoconferência. e avançamos em vários temas. Chegamos a fazer uma reunião com o gerente da Câmara Internacional de Mineração”, contou.


Com a volta dos encontros presenciais a adaptação aos novos tempos não parou nas profissões da área e na sua fiscalização. Um saldo do período do isolamento é que, agora, a atuação a distância, em home office, irá se firmar como uma alternativa. “É uma tendência, mas não vai dispensar a presença em campo, que é inerente ao trabalho de geólogos e engenheiros de minas, por exemplo para acompanhar um poço, uma mineração”, opinou Malheiros.


Mas as lives de caráter técnico e de discussão de políticas públicas foram incorporadas como parte da rotina. “Houve um grande ganho em proporcionar conhecimento por meio desse tipo de encontro. Em São Paulo discutimos barragens, por exemplo. No Sindicato dos Geólogos temos um convênio com o Crea-SP de capacitação, que agora passa a ser possível por videoconferência e isso facilita a participação de mais pessoas”, explicou o coordenador.


Mirando a agenda que vem pela frente, Malheiros entende que o ano foi prejudicado. Por isso, é importante manter o foco nos convênios, principalmente com a Agência Nacional de Mineração (ANM). “Apostamos muito nos acordos para avançar nosso trabalho com grupos técnicos. Estamos num momento novo e é interessante aproveitar. Muita coisa tem de ser repensada. Quando for possível voltar com tudo, estaremos melhores. Vai haver um legado de tudo isso”, ressaltou. 


Uma das questões que preocupa o coordenador é como serão restabelecidas as relações de trabalho após a pandemia. “É também algo que precisa ser discutido e que, na retomada, temos de acompanhar e ver como o Crea-SP pode se posicionar, porque tudo isso tem reflexo na Engenharia e na sociedade”, pontuou.


Como acontece em outras especialidades da Engenharia, o posicionamento dos técnicos de nível médio tem sido uma das pautas mais discutidas e objeto de movimentação por parte do sistema Confea/Crea. “Também em Geologia e em Mineração, as entidades dos técnicos estão soltando resoluções que estão nos preocupando. Temos de provar nossa importância, não por um interesse corporativo, mas para proteger a própria sociedade”, concluiu o coordenador.



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Balanço das ações do ano de 2020 foi o principal tema do encontro



A Superintendência de Fiscalização do Crea-SP (SUPFIS) reuniu-se com os gerentes regionais e chefes das Unidades de Gestão de Inspetoria (UGIs) no início de dezembro, na Sede Angélica, para apresentação dos resultados de trabalho em 2020 e o projeto de Transformação Digital que o Conselho começa a implantar. Na abertura do encontro, a superintendente de Fiscalização do Crea-SP, Eng. Civ. e Seg. Trab. Maria Edith dos Santos, saudou os presentes e passou a palavra ao presidente do Crea-SP, Eng. Telecom. Vinícius Marchese Marinelli. “É mais do que necessário a implementação de mudanças que possam desburocratizar e agilizar os serviços disponíveis aos registrados”, destacou o presidente, referindo-se ao programa de Transformação Digital em andamento.


Na sequência, o advogado e administrador Lourival Junior Franklin, superintendente de Gestão e Recursos do Crea-SP, apresentou um balanço de prestação de contas do ano, cabendo, em seguida, à engenheira Maria Edith a exposição de um relatório das ações e atividades de sua Superintendência ao longo de 2020, destacando ainda as operações das Forças-Tarefas e específicas de fiscalização junto a empresas sem responsável técnico e/ou sem registro.



Fiscalização digital


No início da tarde, o gerente de Projetos de Inovação, Israel Macedo (à esquerda) e o chefe da equipe de Projeto e Inovação, Marcelo Ferreira Pessoa (à direita) falaram sobre a modernização dos sistemas utilizados nas operações de fiscalização, cujo objetivo é tornar todo o processo digital, desde a chegada ao local fiscalizado, passando pela coleta e repasse de informações, até, quando for o caso, a emissão do auto de infração.


Os dois especialistas apresentaram como exemplos soluções já implantadas em outros Regionais, com resultados satisfatórios de desempenho e produtividade.


Maria Edith também explicou aos gestores que ainda serão analisadas outras soluções adotadas por Creas de outros estados. “Antes de qualquer definição, vamos ouvir os nossos agentes fiscais, para identificar necessidades de profissionais que eles detectam no dia a dia de sua atuação”, ponderou a superintendente.


Na última apresentação do dia, o superintendente de Gestão Estratégica do Crea-SP, Daniel Robles, falou a respeito do Plano de Trabalho e Prestação de Contas, esclarecendo como as Unidades de Atendimento do Conselho podem sanar dúvidas a respeito dos compromissos e procedimentos que as Entidades de Classe precisarão cumprir a partir do próximo ano, desde a disponibilização de um espaço exclusivo até os cuidados necessários para a manutenção e limpeza de estruturas necessárias, como, por exemplo, serviços de zeladoria e copa, entre outros.



Produzido por CDI Comunicação

Supervisão: Departamento de Comunicação do Crea-SP / SUPGES


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Modelo vai oferecer mais celeridade, transparência e acesso à informação


Inspirada no atual cenário de inovação que a cada dia ganha mais força no mundo, a atual gestão do Crea-SP inaugura uma fase de transformação digital que posiciona o profissional no centro das atenções. Seguindo essa premissa, o projeto de transformação proposto pelo Conselho baseia-se em cinco pilares: gestão transparente e colaborativa; fiscalização com ênfase nos processos digitais; entrega de serviços ágeis e inteligentes; capacitação profissional; e estreita conexão com empresas e governos. Para que isso aconteça de fato, dentre as várias ações em andamento está a implantação do projeto de Governança Corporativa.


Iniciado em março deste ano, o projeto foi implantado pela equipe da empresa Meilock TI, liderada pela gestora Sigrid Coelho, que atua na área há 20 anos. A Plataforma de Governança Estratégica e Administrativa Integrada envolve a gestão dos macroprocessos administrativos de planejamento e monitoramento estratégico; planejamento, fiscalização e gestão dos contratos administrativos; controle de tramitação de processos e documentos e está passando por adequações para atendimento às especificidades do Crea-SP.



Sigrid Coelho com a equipe responsável pela implantação da ferramenta de Governança Corporativa


Na avaliação do presidente do Crea-SP, Eng. Telecom. Vinicius Marchese Marinelli, com esse olhar de transformação, o Conselho poderá ampliar as atividades de fiscalização, implantar o conceito de compliance com técnicas que permitirão a integridade da administração pública, capacitar tecnicamente os funcionários, intensificar a comunicação institucional por meio de canais digitais e aprimorar a representatividade do Crea-SP junto ao poder público. “Nosso objetivo é ser referência no setor público. As propostas para este projeto foram desenvolvidas no formato de inovação aberta, com a participação de colaboradores, profissionais e lideranças que representam todas as áreas das Engenharias, Agronomia e Geociências”, disse o presidente.


Processo de implantação


Com previsão inicial de 30 meses de contrato, os módulos da Plataforma de Governança Corporativa estão passando por ações de “operação assistida”, que consistem em ter uma equipe in loco nas áreas, apoiando o usuário em todas as suas dúvidas a respeito da aplicação da ferramenta. O projeto-piloto iniciou na Superintendência Administrativa, área que concentra os processos de planejamento, contratação e licitação, mas também já foi dado o start nas demais Superintendências, com exceção da Superintendência dos Colegiados.


A Superintendência de Gestão Estratégica já está fazendo a gestão dos Convênios e Parcerias no módulo de Gestão Estratégica, de forma a obter mecanismos de gestão integrados e eficientes, simplificando e aperfeiçoando os seus macroprocessos de governança/gestão estratégica e administrativa, e possibilitando coletar e/ou ingerir dados técnicos e do negócio em tempo real ou de forma agendada.


Segundo Sigrid Coelho, o próximo passo será a programação dos treinamentos de uso da ferramenta, que serão práticos, de forma que os colaboradores poderão realizar o acompanhamento individualizado ou em grupo da gestão de todas as ações planejadas e em execução, em conformidade com a legislação e com as melhores práticas, podendo mapear, unificar e padronizar dados e procedimentos internos redundantes, facilitando assim a atualização e a consolidação das informações operacionais, a padronização, normatização e agilidade dos procedimentos através do uso de formulários eletrônicos e processos digitais.


“Um dos destaques da ferramenta é o módulo Tramitação de Processos e Documentos, que dará origem ao Crea-SP sem Papel. Com a futura digitalização de todo o acervo técnico, a consulta a processos será beneficiada. Teremos celeridade, transparência e acesso à informação, funcionando como um mecanismo de proteção do órgão público, ligado aos interesses da sociedade. É mais um passo do Conselho na sua adequação à era digital”, explicou Sigrid.


Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC, Governança Corporativa é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas e está relacionado diretamente à gestão da organização e sua relação com as partes interessadas. No setor público, um dos principais objetivos é o de tornar o Estado eficiente, além de garantir à instituição princípios básicos para guiar as boas práticas dentro da administração pública.



Produzido por CDI Comunicação
Supervisão: Departamento de Comunicação do Crea-SP


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