Da básica energia elétrica às novidades da automação e dos aplicativos



No dia em que foi feita a entrevista para esta reportagem — com o coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Elétrica (CEEE), o Eng. Eletric. e Eng. Seg. Trab., Rui Adriano Alves —, uma das notícias que catalisavam as atenções no Brasil tinha como centro exatamente o setor elétrico. Era sexta-feira, 6 de novembro, e o país ainda assistia perplexo às agruras da população de Macapá e mais uma dúzia de municípios do Amapá que completavam o terceiro dia consecutivo sob os efeitos de um apagão na rede de energia elétrica. A causa: o incêndio de uma subestação redutora de tensão do sistema de abastecimento, provocado pela queda de um raio nas instalações. Quase 800 mil pessoas padeciam com a falta da eletricidade em seus lares, locais de trabalho, lojas e em ambientes públicos. Em decorrência foram afetados outros serviços públicos como os de fornecimento de água, telefonia e internet, ampliando o transtorno e os prejuízos.


“Costumamos dizer que essas coisas acontecem por falta de engenharia” comentou Alves. “Claro que lá o motivo do apagão foi um fenômeno natural, que não temos como evitar que aconteça. Mas, a prevenção a essas ocorrências e maneiras de evitar que causem tanto estrago estão ao alcance da administração. Quando a administração técnica pelo menos é realizada por um engenheiro habilitado, isso tende a não acontecer. A questão é a falta de engenharia, de investimento e de gestão pública”.


O risco: perdas materiais e humanas


O acontecimento, segundo o engenheiro, serve como mais um alerta para a necessidade de haver fiscalização e presença de responsáveis técnicos para evitar problemas dessa gravidade e que deixam a população à mercê da falta de serviços por tantos dias. Problemas semelhantes estiveram por trás de outras grandes tragédias ocorridas recentemente tendo como ponto de partida o mau estado de sistemas elétricos.


O incêndio do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, que ardeu na noite de 2 de setembro de 2018, aconteceu por falhas básicas como fios desencapados e expostos. O resultado foi a destruição de 93% do patrimônio histórico e científico da instituição, uma perda que o mundo inteiro acompanhou e lamentou.


O descaso com a situação das instalações elétricas, além de graves prejuízos materiais, causou a perda de vidas humanas em outros dois casos recentes que ganharam as manchetes, ambos ocorridos também no Rio de Janeiro. No centro de treinamento do Flamengo Futebol Clube, na zona oeste da cidade, morreram 10 jovens jogadores da base do time no dia 8 de fevereiro de 2019, quando um problema num aparelho de ar-condicionado ateou fogo no alojamento. E, sete meses depois, mais 23 pessoas morreram no Hospital Badim, na zona norte carioca, em decorrência do fogo causado por um curto-circuito num gerador de energia situado no subsolo do prédio.


Em comum entre esses casos, além da origem dos incêndios ter sido alguma falha de manutenção de sistema elétrico, há o fato de que os locais dos sinistros não tinham um engenheiro eletricista responsável. “A nossa responsabilidade é muito grande”, afirma Alves. “Para proteger a sociedade, é necessário manter uma fiscalização firme e forte”, diz.


Área abrangente


No Crea-SP, a CEEE tem 54 conselheiros. Alves é representante da Associação de Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Guarulhos, entidade que tem mais de 50 anos de existência. Entre os conselheiros da CEEE, como ocorre nas demais câmaras, há profissionais representando sindicatos de engenheiros, associações profissionais e universidades.


A área profissional coberta pela fiscalização da CEEE é bastante abrangente. Compreende, de acordo com sua habilitação específica, limitada à formação curricular, engenheiros que atuam com sistemas computacionais, sistemas de comunicação e telecomunicações, eletrotécnica (comercialização, geração, transmissão e distribuição de energia elétrica) e eletrônica (computação, microeletrônica, circuitos integrados, controle e automação industrial) e mais engenheiros biomédicos e tecnólogos de nível superior.


“O nosso desafio no Crea-SP, de fazer a fiscalização de todas essas áreas, é diário. É um processo complexo e há muito para ser feito, desde a Câmara dizendo o que é para fiscalizar até o trabalho do fiscal na ponta. E nunca estamos satisfeitos. A gente sempre busca uma maneira de melhorar a fiscalização”, explica.


Uma das complexidades é o fato de que há muitos leigos atuando na área. “Isso deixa a sociedade exposta”, ressalta o coordenador da CEEE. O trabalho da Câmara Especializada do Crea-SP é fiscalizar essa realidade e reduzir o grau de exposição a problemas como a falta de responsáveis técnicos, que estão na raiz de tragédias como as citadas no início deste texto. Mas o desafio é ainda maior, nota Alves, “porque as regras legais também estão em constante mudança e é preciso encontrar formas de adequar-se ao seu cumprimento”.


Universidades e técnicos


No campo das escolas de Engenharia, outro que é objeto da fiscalização do Crea-SP, Alves aponta o desafio da difusão do ensino a distância, o EaD. A função do Conselho é ceder atribuição ao profissional a partir do plano curricular do curso, autorizado por sua vez pelo Ministério da Educação. A maneira de lidar com essa nova situação está sendo encaminhada.


No Crea-SP, a CEEE, segundo seu coordenador, está decidindo junto com as Câmaras de Engenharia Civil e de Mecânica, que documentação passará a ser requisitada para as universidades que oferecem o EaD. “Temos de ter ferramentas para julgar se o curso é bom ou não, se o profissional lá formado deve merecer todas as atribuições pedidas ou que atribuições ele pode receber. Há cursos em EaD que são bons e há os presenciais que são ruins. Não vamos pré-julgar, até porque a pandemia, impondo as atividades remotas, derrubou o preconceito, de quem tinha, contra o EaD”, diz.


Diversas universidades já estão dando cursos de engenharia 100% EaD em São Paulo e nos demais estados do país. Esse tipo de organização coloca mais motivos para a cautela. O coordenador dá o exemplo de um curso com um polo em Rondônia cuja matriz é em Batatais, no interior paulista. “Não temos como saber ainda que atribuições conceder aos formados de lá. O objetivo é chegar a algo que seja justo com todos os lados, mas sempre no sentido de proteger a sociedade”, diz.


Se o ensino superior requer atenção, existe hoje também uma preocupação com a movimentação que têm tido as entidades dos técnicos de nível médio. Na área coberta pela CEEE, há uma discussão sobre a ampliação das atribuições dos técnicos em Eletrotécnica trazida pela Resolução nº 074 que o Conselho Federal dos Técnicos Industriais baixou em julho de 2019.


Outra questão que está sendo tratada diz respeito à autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para que as empresas de Serviço de Comunicação e Multimídia possam ter somente um técnico como responsável pelo serviço. “Estamos estudando ter uma conversa com a Anatel para tentar rever algumas coisas, para que os responsáveis técnicos em alguns casos — não em todos — devam ser profissionais de nível superior, engenheiros e tecnólogos”, aponta.


Tecnologias: cada dia uma novidade


Além de sua abrangência, a Engenharia Elétrica é uma das mais dinâmicas e está em contínua expansão por estar ligada a grande parte do incessante desenvolvimento tecnológico. “Cada dia é uma coisa nova, há um celular novo. Agora vem o 5G, a quinta geração da telefonia celular. Ficando só nesse campo, imagine como seriam piores as coisas agora na pandemia, sem as telecomunicações que nos permitem o trabalho remoto e a telemedicina”, ressalta. E adicione-se a isso a internet das coisas, a robótica, a manufatura 4.0, a renovação constante dos aparelhos eletroeletrônicos, os sistemas que permitem o funcionamento de todo o complexo de computação, o armazenamento de dados, a segurança eletrônica etc. Quase tudo que surge de novo, ao mesmo tempo, depende de energia elétrica.


Alves foi professor e diz que costumava brincar com os alunos dizendo: “A Elétrica é a mais fascinante das engenharias, mas também é a mais difícil. Você abre uma tomada e não sabe se ali há energia ou não. Todo mundo acha que está tudo bem se a lâmpada está acesa. Mas há muita coisa por trás. Os últimos 10 inventos, se for verificar, estão todos conectados à rede elétrica, têm eletrônica”, diz.


Tudo isso, representa mais trabalho para a CEEE: definir como fiscalizar as novidades, as tecnologias que estão chegando e suas múltiplas repercussões de diversos modos. A Câmara recebe constantemente novas demandas de discussão. O coordenador dá exemplos: “A empresa que montou um aplicativo basicamente de entrega de comida precisa ter um engenheiro como responsável técnico? Mas, e se for um aplicativo para a entrega de uma medicação, ou de uma vacina, precisa?”.


“São questões novas que chegam à Câmara e são discutidas aqui. Há muitas opiniões diferentes, porque temos profissionais de diferentes áreas, com pontos de vista diferentes. Isso é importante para entender e enfrentar o que é novo”, diz o engenheiro Alves. “Para proteger a sociedade, a gente não pode ficar para trás.”



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Novos acordos e convênios representam avanço da fiscalização



A Câmara Especializada de Geologia e Engenharia de Minas (CAGE), conta com quatro geólogos e dois engenheiros de minas como conselheiros. Coordenada pelo Geol. Ronaldo Malheiros Figueira, a CAGE tem priorizado a criação de grupos técnicos de trabalho e participação em convênios e eventos externos. 


Em uma das reuniões mais recentes da CAGE, realizada em novembro, os conselheiros trataram, entre outros assuntos, do aprimoramento dos processos de fiscalização por meio de termos de cooperação técnica com a Agência Nacional de Mineração (ANM), a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) e com o Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE).


Esses acordos – uma espécie de garimpo de parcerias – propiciarão avanços nas principais áreas de trabalho da Câmara Especializada de Geologia e Engenharia de Minas: as atividades de pesquisa e exploração mineral, o meio ambiente e o aproveitamento de águas subterrâneas. “Esses convênios vão agilizar os processos da fiscalização indireta das três grandes frentes de trabalho da CAGE e, com orgulho, lembro que os embriões dos três convênios foram gestados nesta Câmara”, disse Malheiros. 


Reforço da Defesa Civil


O coordenador destacou também um convênio que foi assinado em setembro, entre o Confea e a Secretaria Nacional de Defesa Civil, órgão do Ministério do Desenvolvimento Regional. Segundo Malheiros, o ponto de partida desse acordo foi uma proposta originada em São Paulo em 2016 e levada à Coordenadoria Nacional das Câmaras Especializadas de Geologia e Engenharia de Minas. O entendimento resultante prevê agora a elaboração de um projeto-piloto, a ser aplicado inicialmente em três localidades, integrando as competências de ambos os órgãos, fortalecendo o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil. Os próximos passos serão reuniões em São Paulo, Pernambuco e Paraná, estados escolhidos para o desenvolvimento das três unidades.


Malheiros esclareceu que o acordo com a Defesa Civil aponta para a criação de uma política nacional de gestão de riscos e desastres – algo essencial para diminuir as ocorrências de problemas nas áreas geológica e de mineração. O plano de trabalho determina estabelecimento de protocolos de atuação conjunta permanente, em prol da redução dos riscos e da melhoria da gestão dos desastres naturais, garantindo assim mais segurança à população.


Isso será feito por meio de ações como a definição de processos e metodologias de trabalho e a capacitação dos agentes envolvidos. “A assinatura do acordo é o ponto inicial de um trabalho que vai durar anos. A partir desses três projetos-pilotos, criaremos uma sistemática de preservação de vidas humanas para todo o Brasil”, afirmou Malheiros. O coordenador participa do grupo técnico constituído para gerenciar o cumprimento do acordo como um dos dois representantes do Confea, ao lado do conselheiro federal Eng. Agr. Annibal Margon.


Fiscalização na “boca do caixa”


As iniciativas de acordos e convênios, na visão do coordenador da CAGE, extrapolam a função de fiscalização. O objetivo é abrir outras frentes para o cumprimento dessa missão de verificação do cumprimento das responsabilidades técnicas de engenheiros e geólogos. “Assim, passamos a atuar na boca do caixa. Ou seja, são maneiras de buscar a previsão e a antecipação aos problemas. Por isso, com foco nos convênios”, relatou.


Para Malheiros os acordos de cooperação técnica também levam ao protagonismo do Crea-SP para o âmbito nacional e contribuem para o desenvolvimento de políticas públicas. O atual coordenador está na CAGE desde 2016 e ajudou a reestabelecer um convênio antigo com o Ministério das Minas e Energia. Essa renovação foi feita em 2018. “Tudo isso vai além da atuação como órgão de fiscalização”, avaliou. 


Abaixo e acima do solo


Faz todo o sentido que se busquem as parcerias quando se observa a amplitude das atividades a serem cobertas pelo olhar da Câmara Especializada na missão de verificar o cumprimento das responsabilidades técnicas e legais atribuídas a engenheiros de minas e geólogos. Ficando apenas no que se refere à atuação empresarial, são objeto da fiscalização empresas de pesquisa mineral, extração e beneficiamento de bens minerais e/ou substâncias fósseis; perfuradoras de poços tubulares para captação de água subterrânea; prestadoras de serviços profissionais de Geologia e Engenharia de Minas; empresas que atuam com o uso de explosivos; e as que atuam na área ambiental.


Ao mesmo tempo são fiscalizadas empresas públicas, estatais, paraestatais, empresas de economia mista e autarquias. E ainda outras empresas que desenvolvam atividades correlatas à Geologia e à Engenharia de Minas, as pessoas físicas e jurídicas detentoras de títulos minerários e profissionais e leigos que atuam na área. O olhar também se dirige às escolas que formam os profissionais de Geologia e da Engenharia de Minas.


Entre as atividades exercidas pelos profissionais e empresas da área estão os requerimentos de pesquisa mineral, os requerimentos de concessão de lavra e planos de aproveitamento econômico de jazidas, os pedidos de registro de licenciamento, os levantamentos geológicos, incluindo os serviços de fotointerpretação e mapeamento, os levantamentos geofísicos, fluviais, marítimos, terrestres, aéreos, subterrâneos e os geoquímicos de sedimentos de corrente, solo, rocha e água. Também se incluem os projetos, a locação e a execução e desenvolvimento de poços, testes de vazão e atividades afins, bem como a manutenção e limpeza de poços tubulares profundos ou obras de captação subterrânea.


Pandemia: durante e depois


Uma preocupação do coordenador da CAGE é com a normalização das atividades pós-pandemia da covid-19. No âmbito da Câmara, como de todo o Crea-SP, as reuniões presenciais estiveram suspensas por algum tempo, obedecendo às recomendações de especialistas em saúde e os protocolos da prefeitura de São Paulo. Ele conta um pouco do que foi esse período inédito na história: “Fizemos reuniões por videoconferência. e avançamos em vários temas. Chegamos a fazer uma reunião com o gerente da Câmara Internacional de Mineração”, contou.


Com a volta dos encontros presenciais a adaptação aos novos tempos não parou nas profissões da área e na sua fiscalização. Um saldo do período do isolamento é que, agora, a atuação a distância, em home office, irá se firmar como uma alternativa. “É uma tendência, mas não vai dispensar a presença em campo, que é inerente ao trabalho de geólogos e engenheiros de minas, por exemplo para acompanhar um poço, uma mineração”, opinou Malheiros.


Mas as lives de caráter técnico e de discussão de políticas públicas foram incorporadas como parte da rotina. “Houve um grande ganho em proporcionar conhecimento por meio desse tipo de encontro. Em São Paulo discutimos barragens, por exemplo. No Sindicato dos Geólogos temos um convênio com o Crea-SP de capacitação, que agora passa a ser possível por videoconferência e isso facilita a participação de mais pessoas”, explicou o coordenador.


Mirando a agenda que vem pela frente, Malheiros entende que o ano foi prejudicado. Por isso, é importante manter o foco nos convênios, principalmente com a Agência Nacional de Mineração (ANM). “Apostamos muito nos acordos para avançar nosso trabalho com grupos técnicos. Estamos num momento novo e é interessante aproveitar. Muita coisa tem de ser repensada. Quando for possível voltar com tudo, estaremos melhores. Vai haver um legado de tudo isso”, ressaltou. 


Uma das questões que preocupa o coordenador é como serão restabelecidas as relações de trabalho após a pandemia. “É também algo que precisa ser discutido e que, na retomada, temos de acompanhar e ver como o Crea-SP pode se posicionar, porque tudo isso tem reflexo na Engenharia e na sociedade”, pontuou.


Como acontece em outras especialidades da Engenharia, o posicionamento dos técnicos de nível médio tem sido uma das pautas mais discutidas e objeto de movimentação por parte do sistema Confea/Crea. “Também em Geologia e em Mineração, as entidades dos técnicos estão soltando resoluções que estão nos preocupando. Temos de provar nossa importância, não por um interesse corporativo, mas para proteger a própria sociedade”, concluiu o coordenador.



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Balanço das ações do ano de 2020 foi o principal tema do encontro



A Superintendência de Fiscalização do Crea-SP (SUPFIS) reuniu-se com os gerentes regionais e chefes das Unidades de Gestão de Inspetoria (UGIs) no início de dezembro, na Sede Angélica, para apresentação dos resultados de trabalho em 2020 e o projeto de Transformação Digital que o Conselho começa a implantar. Na abertura do encontro, a superintendente de Fiscalização do Crea-SP, Eng. Civ. e Seg. Trab. Maria Edith dos Santos, saudou os presentes e passou a palavra ao presidente do Crea-SP, Eng. Telecom. Vinícius Marchese Marinelli. “É mais do que necessário a implementação de mudanças que possam desburocratizar e agilizar os serviços disponíveis aos registrados”, destacou o presidente, referindo-se ao programa de Transformação Digital em andamento.


Na sequência, o advogado e administrador Lourival Junior Franklin, superintendente de Gestão e Recursos do Crea-SP, apresentou um balanço de prestação de contas do ano, cabendo, em seguida, à engenheira Maria Edith a exposição de um relatório das ações e atividades de sua Superintendência ao longo de 2020, destacando ainda as operações das Forças-Tarefas e específicas de fiscalização junto a empresas sem responsável técnico e/ou sem registro.



Fiscalização digital


No início da tarde, o gerente de Projetos de Inovação, Israel Macedo (à esquerda) e o chefe da equipe de Projeto e Inovação, Marcelo Ferreira Pessoa (à direita) falaram sobre a modernização dos sistemas utilizados nas operações de fiscalização, cujo objetivo é tornar todo o processo digital, desde a chegada ao local fiscalizado, passando pela coleta e repasse de informações, até, quando for o caso, a emissão do auto de infração.


Os dois especialistas apresentaram como exemplos soluções já implantadas em outros Regionais, com resultados satisfatórios de desempenho e produtividade.


Maria Edith também explicou aos gestores que ainda serão analisadas outras soluções adotadas por Creas de outros estados. “Antes de qualquer definição, vamos ouvir os nossos agentes fiscais, para identificar necessidades de profissionais que eles detectam no dia a dia de sua atuação”, ponderou a superintendente.


Na última apresentação do dia, o superintendente de Gestão Estratégica do Crea-SP, Daniel Robles, falou a respeito do Plano de Trabalho e Prestação de Contas, esclarecendo como as Unidades de Atendimento do Conselho podem sanar dúvidas a respeito dos compromissos e procedimentos que as Entidades de Classe precisarão cumprir a partir do próximo ano, desde a disponibilização de um espaço exclusivo até os cuidados necessários para a manutenção e limpeza de estruturas necessárias, como, por exemplo, serviços de zeladoria e copa, entre outros.



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Modelo vai oferecer mais celeridade, transparência e acesso à informação


Inspirada no atual cenário de inovação que a cada dia ganha mais força no mundo, a atual gestão do Crea-SP inaugura uma fase de transformação digital que posiciona o profissional no centro das atenções. Seguindo essa premissa, o projeto de transformação proposto pelo Conselho baseia-se em cinco pilares: gestão transparente e colaborativa; fiscalização com ênfase nos processos digitais; entrega de serviços ágeis e inteligentes; capacitação profissional; e estreita conexão com empresas e governos. Para que isso aconteça de fato, dentre as várias ações em andamento está a implantação do projeto de Governança Corporativa.


Iniciado em março deste ano, o projeto foi implantado pela equipe da empresa Meilock TI, liderada pela gestora Sigrid Coelho, que atua na área há 20 anos. A Plataforma de Governança Estratégica e Administrativa Integrada envolve a gestão dos macroprocessos administrativos de planejamento e monitoramento estratégico; planejamento, fiscalização e gestão dos contratos administrativos; controle de tramitação de processos e documentos e está passando por adequações para atendimento às especificidades do Crea-SP.



Sigrid Coelho com a equipe responsável pela implantação da ferramenta de Governança Corporativa


Na avaliação do presidente do Crea-SP, Eng. Telecom. Vinicius Marchese Marinelli, com esse olhar de transformação, o Conselho poderá ampliar as atividades de fiscalização, implantar o conceito de compliance com técnicas que permitirão a integridade da administração pública, capacitar tecnicamente os funcionários, intensificar a comunicação institucional por meio de canais digitais e aprimorar a representatividade do Crea-SP junto ao poder público. “Nosso objetivo é ser referência no setor público. As propostas para este projeto foram desenvolvidas no formato de inovação aberta, com a participação de colaboradores, profissionais e lideranças que representam todas as áreas das Engenharias, Agronomia e Geociências”, disse o presidente.


Processo de implantação


Com previsão inicial de 30 meses de contrato, os módulos da Plataforma de Governança Corporativa estão passando por ações de “operação assistida”, que consistem em ter uma equipe in loco nas áreas, apoiando o usuário em todas as suas dúvidas a respeito da aplicação da ferramenta. O projeto-piloto iniciou na Superintendência Administrativa, área que concentra os processos de planejamento, contratação e licitação, mas também já foi dado o start nas demais Superintendências, com exceção da Superintendência dos Colegiados.


A Superintendência de Gestão Estratégica já está fazendo a gestão dos Convênios e Parcerias no módulo de Gestão Estratégica, de forma a obter mecanismos de gestão integrados e eficientes, simplificando e aperfeiçoando os seus macroprocessos de governança/gestão estratégica e administrativa, e possibilitando coletar e/ou ingerir dados técnicos e do negócio em tempo real ou de forma agendada.


Segundo Sigrid Coelho, o próximo passo será a programação dos treinamentos de uso da ferramenta, que serão práticos, de forma que os colaboradores poderão realizar o acompanhamento individualizado ou em grupo da gestão de todas as ações planejadas e em execução, em conformidade com a legislação e com as melhores práticas, podendo mapear, unificar e padronizar dados e procedimentos internos redundantes, facilitando assim a atualização e a consolidação das informações operacionais, a padronização, normatização e agilidade dos procedimentos através do uso de formulários eletrônicos e processos digitais.


“Um dos destaques da ferramenta é o módulo Tramitação de Processos e Documentos, que dará origem ao Crea-SP sem Papel. Com a futura digitalização de todo o acervo técnico, a consulta a processos será beneficiada. Teremos celeridade, transparência e acesso à informação, funcionando como um mecanismo de proteção do órgão público, ligado aos interesses da sociedade. É mais um passo do Conselho na sua adequação à era digital”, explicou Sigrid.


Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC, Governança Corporativa é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas e está relacionado diretamente à gestão da organização e sua relação com as partes interessadas. No setor público, um dos principais objetivos é o de tornar o Estado eficiente, além de garantir à instituição princípios básicos para guiar as boas práticas dentro da administração pública.



Produzido por CDI Comunicação
Supervisão: Departamento de Comunicação do Crea-SP


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Ação conjunta com o Procon-SP também integrou operação estadual



Acima: fiscalização do Crea-SP entrega notificação ao responsável técnico da construtora


Para encerrar suas ações especiais de fiscalização no ano de 2020, o Crea-SP realizou, entre os dias 21 e 23 de dezembro, uma força-tarefa em todo o Estado para fiscalizar obras de médio e grande porte em andamento em diferentes regiões, a partir de um levantamento de dados para correção de eventuais irregularidades relativas à legislação vigente.



Acima: agentes fiscais em visita a edificações em construção na Região Norte da Capital (e) e em São Carlos (d)


Nos locais visitados pelos agentes fiscais – empreendimentos com, no mínimo, 70% da obra já concluída -, o Conselho buscou identificar, principalmente, pessoas físicas e jurídicas sem registro no Crea-SP, mas também a existência ou não de responsável técnico por essas atividades, além de orientar os profissionais envolvidos nos empreendimentos quanto a outras exigências legais.



Acima: agentes fiscais do Crea-SP e do Procon-SP em frente ao empreendimento alvo da denúncia


Como parte da grande ação estadual, o Crea-SP realizou uma operação em parceria com o Procon-SP em um empreendimento em construção no bairro City Butantã, na Capital paulista, alvo de uma denúncia da Associação Preserva São Paulo ao órgão de defesa do consumidor.



Acima: ação foi acompanhada por cinegrafista do SBT


Juntas, as equipes de fiscalização do Crea-SP e do Procon-SP visitaram o local e conversaram com profissionais da construtora responsável pelo empreendimento, apurando os prestadores de serviços envolvidos na construção para, assim, identificar eventuais irregularidades.



Acima: a pedido do Crea-SP, construtora corrige o nome do atual engenheiro residente na placa da obra


Segundo a denúncia protocolada junto ao Procon-SP para solicitar “providências na proteção de consumidores adquirentes de unidades no empreendimento”, o que já originou a abertura de um processo administrativo para averiguação no Conselho, a movimentação na obra, que incluiu a demolição de edificações existentes no local, estaria afetando as propriedades vizinhas e promovendo supostos abalos em sua estrutura.



Acima: obra em São José do Rio Preto


“Nossas ações de fiscalização extrapolam a garantia de observância da legislação profissional, contribuindo também para a minimização da prática ilegal e do mau exercício da profissão, evitando prejuízos aos cidadãos”, destaca o presidente do Crea-SP, Engenheiro Vinicius Marchese Marinelli, lembrando que a parceria estabelecida com  o Procon-SP visa a cooperação técnico-científica entre as instituições para “fortalecer a proteção e a defesa do consumidor paulista no tocante ao fornecimento de serviços de engenharia e demais atividades da área tecnológica, sempre que isso estabelecer uma relação de consumo”.



Acima: construção de unidade de recebimento de grãos em Birigui


Para a realização de quaisquer atividades e serviços da área tecnológica, os profissionais e empresas contratados devem estar habilitados pelo Crea-SP, ou seja, ter registro ativo e em situação de plena regularidade no Conselho. Também é necessário que, para todos os serviços contratados, seja feito o registro de Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, definindo as diversas modalidades e atividades envolvidas no empreendimento, indicando a participação de cada profissional.



Produzido pelo Departamento de Comunicação do Crea-SP

Reportagem: Jornalista Perácio de Melo – DCOM/SUPGES

Colaboração: Estagiário Vinicius Sarcetta


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Troca de informações e outras atividades correlatas


Acordo de Cooperação que entre si celebram e a Prefeitura do Município de São Paulo, representada por sua Secretaria Municipal de Licenciamento e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo, visando a troca de informações e outras atividades correlatas.


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Membros da AEASV reuniram-se com o presidente Vinicius



Em 13 de janeiro, integrantes da nova Diretoria da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de São Vicente (AEASV) visitaram o gabinete da Presidência do Crea-SP na Sede Faria Lima, quando foram recepcionados pelo presidente Eng. Vinicius Marchese Marinelli.


Acompanhando a presidente da entidade, Eng. Quim. Eletric. Seg. Trab. e Clínica Maria Amelia de Araújo, estiveram seu vice-presidente e diretor financeiro Eng. Eletric. e Seg. Trab. Edison Matias da Silva e a secretária geral Eng. Civ. e Seg. Trab. Maria Josiane Cabral de Quadros.


Na ocasião, o grupo falou sobre os projetos do Crea-SP e da atual Diretoria da entidade. A presidente da AEASV já ocupou a vice-presidência da entidade, bem como integrou a Comissão Auxiliar de Fiscalização – CAF em Ribeirão Pires. A Associação de São Vicente possui representação no Plenário do Conselho.



Produzido pelo Departamento de Comunicação do Crea-SP

Reportagem: Jornalista Perácio de Melo – DCOM/SUPGES

Colaboração: Estagiário Vínicius Sarcetta


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Transformação Digital, Projetos & Inovação e Aperfeiçoamento Profissional foram os destaques



O Crea-SP realizou nos dias 18 e 19 de dezembro, direto da Sede Angélica, para os seus colaboradores, mais uma edição (desta vez realizado de forma híbrida, com a opção de comparecer pessoalmente ou acompanhar de maneira online) do Encontro de Capacitação Corporativa, que destacou, desta vez, os temas Transformação Digital, Projetos & Inovação e Aperfeiçoamento Profissional.


O presidente do Crea-SP, Eng. Telecom. Vinicius Marchese, abriu o evento falando sobre o processo de Transformação Digital em curso no Conselho – uma grande mudança em que o profissional registrado é o centro da transformação, sustentada por cinco pilares: Gestão Transparente e Colaborativa, Fiscalização Digital, Serviços Ágeis e Inteligentes, Capacitação Profissional e Conexão com Empresas e Governos.


“Muitos de nós associamos a expressão Transformação Digital imediatamente a uma mudança tecnológica. No entanto, a Transformação Digital está diretamente associada à mudança cultural, em como as pessoas lidam com o digital. A Transformação Digital acontece quando as tecnologias já existentes são tão bem exploradas que a evolução passa a ser um processo natural. E isso tem a ver com a vida cotidiana de todas as pessoas, de todas as profissões”, explicou Marchese.



“É importante renovar a maneira como prestamos serviços e, para isso, contamos com todos os colaboradores do Crea-SP. Precisamos cultivar um sentimento de desafio dentro do Conselho. Só assim, poderemos oferecer soluções mais ágeis e eficientes”, afirmou.


Para o presidente do Crea-SP, a maior transformação será comportamental e a tecnologia será uma aliada no novo processo. “O Conselho precisa se transformar numa plataforma de serviços digitais e, dessa forma, nos tornaremos uma referência no setor público”, garantiu.


Confira a seguir depoimentos de alguns dos participantes do evento:



Anna Maria Di Lisi, agente fiscal na Unidade de Gestão de Inspetoria (UGI) de São José dos Campos  


“Já participei de outras edições do encontro, que nos oferece oportunidade de desenvolvimento profissional. Neste ano, a proposta apresenta uma transformação muito interessante que deve mudar paradigmas dentro do Crea-SP. E senti isso desde o momento em que cheguei aqui na Sede Angélica, no cadastramento, na recepção, tudo envolvendo tecnologia”.



Denise Barreto da Costa, agente administrativa na UGI Taubaté


“Sempre participei do evento. A possibilidade de integração com os colaboradores de outras unidades é muito importante. Além disso, destaco a chance de capacitação profissional. O Conselho deve continuar a promover encontros como este”.



Israel Macedo (foto acima), gerente de projetos e Inovação do Crea-SP, apresentou a palestra “Mindset de inovação” e apresentou cases de sucesso em que a tecnologia trouxe melhorias para países inteiros, como Israel, que criou um sistema de irrigação por gotejamento de alta tecnologia para produzir verduras, legumes, frutas e flores. Outro exemplo foi um sistema de defesa área, o iron dome, que intercepta e destrói mísseis, antes de atingirem os alvos.


O profissional pontuou que a inovação pode resolver questões complexas, como exemplificou acima, e também casos mais simples. “A inovação acontece quando somos provocados a criar soluções para os problemas existentes. É pensar diferente, é estar inconformado com aquilo que existe e não atende às nossas necessidades”, analisou.


Israel ainda disse que a inovação gera valor e está relacionada às pessoas, não apenas à uma área dentro do Crea-SP. “Trata-se de uma nova cultura, que será construída junto com as pessoas, com os funcionários do Conselho”, comentou.


Oficina


Para reforçar como a inovação pode ser simples, Israel também comandou uma oficina de criação, por meio de um QR Code, em que os participantes puderam dar ideias de como aproximar os profissionais do Conselho.



Em seguida, foi a vez de Marcelo Ferreira Pessoa (foto acima), chefe da equipe de Projeto e Inovação do Crea-SP, apresentar um case de Fiscalização Digital Georrefenciada e mostrar como opera o aplicativo de fiscalização desenvolvido para o Crea-BA. O objetivo é modernizar os sistemas utilizados nas operações de fiscalização e tornar todo o processo digital, desde a chegada ao local fiscalizado, passando pela coleta e repasse de informações, até, quando for o caso, a emissão do auto de infração.


“A visão da nossa área aqui no Crea-SP é focada sempre no profissional registrado e na prestação de um bom serviço, contando com a colaboração dos funcionários do Conselho, para que essa transformação beneficie a todos”, declarou Marcelo. 


Confira mais depoimentos de participantes do evento:



Silvia Regina Sargenti, Eng. Civ. agente administrativa da UGI São Carlos


“Gostei do evento, bem organizado e com todos os protocolos de proteção ao funcionário. Fiquei motivada em participar, porque eu gosto de saber sobre as novidades do Conselho.”



Kledson Cézar dos Santos Turra, Eng. Civil e Eng. Seg. Trab., gerente das GR4 e GR6


“Minha expectativa é acompanhar como o Crea-SP está começando a Transformação Digital internamente e depois apresentar este trabalho para todos que fazem parte do Sistema Confea/Crea. No primeiro dia percebi que o presidente Vinicius Marchese deixou todo mundo bem à vontade para conversar, sugerir e tirar dúvidas. Isso é importante para nós, funcionários.”


Curso gratuito


A palestra “Convênio Unesp/Univesp para desenvolvimento e capacitação do corpo funcional” abordou a importância das novas ferramentas digitais no dia a dia dos funcionários e apresentou o curso “Novas Técnicas e Ferramentas Colaborativas na era da Transformação Digital: projeto de Capacitação do Corpo Funcional do Crea-SP”, que será oferecido aos funcionários de carreira do Conselho a partir de 2021.



Com objetivo de transferir conhecimentos sobre técnicas digitais e ferramentas colaborativas para aquisição de competências do mundo digital, o curso gratuito terá duração de oito semanas, estruturado na modalidade de Ensino a Distância (EaD), com a docência do professor José Finocchio Junior, mestre em Engenharia pela Escola Politécnica da USP e professor de Gestão de Projetos nas escolas de negócios da Fundação Instituto de Administração (FIA) e Fundação Getúlio Vargas (FGV).


Três profissionais do Conselho falaram sobre o tema. Primeiro o Eng. Eletric. e Inspetor da UGI de São José do Rio Preto, Fábio Reis (foto acima), um dos tutores do curso. “São os funcionários de carreira que entendem os problemas do Crea-SP, pois vivem o dia a dia. A Diretoria não vai conseguir ir ao mercado e comprar uma solução pronta. Logo, a solução dos problemas tem que partir de quem realmente os entende”, ressaltou.



Em seguida, a Eng. Agr. e assistente técnica da DAC3/SUPCOL, Thaís Rocha Pombo Pascholati (foto acima), falou dos ganhos que o curso proporciona “em termos de atualização e o valor de se ter esse conhecimento nas mãos. A iniciativa do Conselho de proporcionar gratuitamente esta ferramenta de capacitação tão atual é outro ponto a se ressaltar,” disse. 



O Geol. Sebastião Gomes de Carvalho (foto acima), diretor de Valorização Profissiona, frisou que, com o novo curso, os colaboradores aprenderão a trabalhar com ferramentas colaborativas da Indústria 4.0 (Mentimer, Zoom, Hangout, Miro entre outras). “Nesses tempos de pandemia e trabalho remoto, os nossos funcionários precisam se comunicar nesse novo ambiente. Ao realizar o curso eles poderão analisar os problemas do seu ambiente de trabalho, propor soluções e elencar os fatores mais importantes. Com isso, poderemos elaborar o Planejamento Estratégico tão almejado”, finalizou o diretor.



Produzido por CDI Comunicação

Supervisão: Departamento de Comunicação do Crea-SP


Fonte

Ação de fiscalização do Crea-SP atingiu vias urbanas e shopping centers



Acima: Center Vale Shopping em São José dos Campos


Com a chegada das festas de fim de ano, muitas cidades providenciam a decoração de suas ruas, transformando as vias urbanas em cenários natalinos. Naquelas em que existem shopping centers, é comum que uma grande área de um de seus pisos seja totalmente reservada para uma instalação de Natal. Entretanto, apesar de aparentemente inofensivas, algumas dessas instalações escondem perigos, pois envolvem a utilização de circuitos elétricos, iluminação cênica, peças de tamanhos e pesos variados e material inflamável.



Acima: decoração de rua em Barra Bonita e Cajati


À vista disto, o Crea-SP realizou recentemente, em todo Estado, uma fiscalização com foco nas estruturas natalinas para garantir a participação de profissionais habilitados na instalação de estruturas, iluminação e demais atividades da área tecnológica.



Acima: decoração natalina em Lençois Paulista


A ação envolveu desde as montagens em vias públicas até as presentes em locais fechados com grande fluxo de pessoas, com o intuito de sempre garantir a segurança da sociedade nesta época do ano.



Acima: fiscalização em frente ao Vale Sul Shopping em São José dos Campos


“Toda ação de fiscalização do Crea-SP visa coibir a atuação de pessoas não habilitadas na execução de atividades inerentes às profissões das áreas da Engenharia, Agronomia, Geociências e Tecnologia para, assim, ajudar a garantir a segurança da população”, esclarece o presidente do Crea-SP, Eng. Vinicius Marchese Marinelli.



Acima: instalações de rua em Osasco e no ABC


Como de costume, por meio das equipes de agentes fiscais, o Conselho verificou a situação legal dos profissionais e das empresas que montaram estruturas metálicas, providenciaram as instalações elétricas e o sistema de aterramento, além das que fizeram uso de guindaste. Foram também solicitadas a relação de nomes de profissionais e/ou empresas e de fornecedores, com a descrição das respectivas atividades desenvolvidas (locação, aluguel, projeto, execução, fiscalização, acompanhamento, etc.); cópia dos contratos firmados com as empresas e/ou profissionais; e cópia das ARTs.


Para a realização de quaisquer atividades e serviços da área tecnológica, os profissionais e empresas contratados devem estar habilitados pelo Crea-SP, ou seja, ter registro ativo e em situação de plena regularidade no Conselho. Também é necessário que, para todos os serviços contratados, seja feito o registro de uma Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, definindo sua participação técnica no empreendimento.



Acima: decoração no Cantareira Norte Shopping


Produzido pelo Departamento de Comunicação do Crea-SP


Colaboração: Superintendência de Fiscalização (fotos)


Fonte

Período de 28 a 30 de dezembro de 2020


Comunicamos aos senhores e senhoras profissionais e ao público em geral que o Crea-SP estará em recesso no período de 28 a 30 de dezembro de 2020, esclarecendo que, nesse período, haverá plantão em algumas Unidades de Gestão de Inspetorias – UGIs (veja lista abaixo) somente para:


  • recebimento de solicitações e documentos (registros de profissionais, registros de empresas, Certidões de Acervo Técnico, certidões diversas, etc), cuja entrega será programada para após o período de recesso;

  • entregas de serviços com data de retirada prevista para o período anterior ao recesso.


Os serviços eletrônicos disponíveis no site do Conselho (https://creanet1.creasp.org.br/), tais como Solicitação de Registro, Solicitação de CAT – Certidão de Acervo Técnico, ART, Receitas Agronômicas, Certidões de Registro de Profissional e Empresas, Reimpressões de Certidões de Acervo Técnico anteriormente emitidas e Baixas de ARTs por obras/serviços concluídos, etc, funcionarão normalmente no período de recesso.


As entregas desses serviços que dependem de análise (Registros de Profissionais, Certidões de Acervo Técnico, Baixas de ART por motivos diversos, Cancelamento de ART, Solicitações sobre Anuidades e Taxas) serão feitas em datas posteriores ao recesso.


 















UNIDADES DO CREA-SP ONDE HAVERÁ PLANTÃO DE ATENDIMENTO
NO PERÍODO DE RECESSO

Gerência Regional

Unidades de Atendimento

Endereço

01

Presidente Prudente

Av. Manoel Goulart, 843 – Centro – CEP 19015-240

Presidente Prudente – São Paulo

(18) 3222-2108

02

Campinas

Av. Monte Castelo, 368 – Jardim Proença – 13026-241

Campinas – São Paulo

(19) 3233-7544 (19) 3233-7444

03

Franca

Rua Voluntário Jaime de Aguilar Barbosa, 1270 – Vila Industrial – 14403-365

Franca – São Paulo

(16) 3722-5633 (16) 3722-5279

04

Santos

Avenida Ana Costa, nº 14 – Vila Matias

Santos – São Paulo

(11) 3095-4890

05

Capital – Zona Sul

Rua Bandeira Paulista, 716 – 11º andar – Itaim Bibi – Sala 114 – CEP 04532-911

São Paulo – São Paulo – (11) 3095-6543

06

São José dos Campos

Rua Doutor Orlando Feirabend Filho, 37, Parque Residencial Aquarius – 12246-190

São José dos Campos – São Paulo

(12) 3923-2746

07

Guarulhos

Rua Guadelino Fanganiello, 03 – Parque Renato Maia – CEP: 07115-003

Guarulhos – São Paulo

(11) 2456-4822

08

Bauru

Rua Dr. Fuas de Mattos Sabino, 1-15 – Jardim América – 17017-332

Bauru – São Paulo

(14) 3223-8300 (14) 3223-8249

09

São José do Rio Preto

Rua Doutor Raul Silva, 1417 – Nova Redentora – 15090-260

São José do Rio Preto – São Paulo

(17) 3227-6757 (17) 3227-6211

10

Piracicaba

Rua Antonio Maniero, 177, São Dimas – Piracicaba – 13416-045

Piracicaba – São Paulo

(19) 3434-9889 (19) 3432-2011

11

Botucatu

Rua Prefeito Tônico de Barros, 612 – Centro – Botucatu – 18602-005


Botucatu – São Paulo


(14) 3815-6009 


12

Limeira

R. Santos Dumont, 93 – Vl. Cidade Jardim – CEP 13480-271

Limeira – São Paulo

Telefone: (19) 3441-0445


 


Fonte